terça-feira, 20 de outubro de 2009

Associações de DJs em guerra?

Para mim não foi novidade quando vários djs chegaram na Audiência Pública informando terem recebido emails e contatos em redes sociais da Sandra Gal desqualificando a Audiência Pública que aconteceu. Como muita gente presenciou no evento, houve uma deselegante atitude da discoterj, criando um clima de intriga entre as Associações, resolvi contar tudo o que realmente acontece sobre isso:

Com as reuniões de DJs acontecendo já a dois anos. Convidei DJs e pessoas comprometidas para que juntos criássemos uma entidade representativa para a classe, que receberia o nome de Associação dos DJs ADJ. Juntamos 25 pessoas para a formação da diretoria. Uma das convidadas pelo DJ Adesman, foi a Sandra Gal, que era a dona de uma associação(discoterj) com 24 anos de fundada, mas que estava completamente INATIVA JURIDICAMENTE. Com muito convencimento, consegui que ela participasse. Outro convidado por mim foi o Sergio Bandeira, que conheci através de reuniões no PMDB e que conseguiu o auditório da FUG gratuitamente para nos reunirmos, independente de partido político. Na época ele era diretor de um Sine, um sistema de balcão de empregos do Governo Estadual e que junto comigo encaminhou o escopo do projeto de lei para o dep. Brizola Neto (autor da lei 2631/07). Justamente para aproveitar o tempo de fundação da discoterj para conseguirmos mais benefícios junto as instituições públicas, Sergio Bandeira sugeriu que aderíssemos essa diretoria que tinha a participação de 25 pessoas (abaixo relacionadas), para integrarem um novo estatuto para a discoterj, que juridicamente era feito apenas com o nome da Sandra Gal e o seu contador. Então RESSUSSITAMOS A DISCOTERJ que estava com seu antigo CGC caduco. Já que nem tinha CNPJ. Basta conferir junto a Receita Federal.

O tempo foi passando e não havia um consenso em modificar este estatuto para criar uma diretoria estabelecida. Então começaram a ocorrer uma série de acontecimentos arbitrários que eu não concordava, entre o principal deles estava na declaração grotesca do Sergio Bandeira, afirmando que seria o presidente do sindicato dos djs e até de uma federação, que já estava certo para ele receber a carta sindical. FUI E SOU CONTRA, quem decide isso é a categoria. Aquele momento era para REGULAMENTAR a profissão e não ficar de olho em sindicato, com vistas em campanha politica.

Completamente insatisfeita dos rumos que a coisa estava tomando, eu e mais da metade do grupo dos 25 DJs  NOS AFASTAMOS do pretenso domínio do Sergio Bandeira e de uma submissa Sandra gal.

REGISTRAMOS JURIDICAMENTE A ADJ-RJ, sem utilizar o nome da discoterj.
Pois o mesmo grupo já atuava antes, independente do nome.

Achei uma piada a Sandra Gal dizer que o grupo era "dissidente da discoterj" afinal ela entrou depois do movimento da Lei ter sido iniciado e como vou ser dissidente de uma coisa que eu não faço parte oficialmente? Lamentável a postura dessa galera da discoterj neste processo todo, mas tenho a convicção de que eles foram usados como "massa de manobra". Pois na ocasião da Audiência Pública na ALERJ, a discoterj não quis assinar o manifesto para a regulamentação que foi entregue ao Ministro Lupi naquela época, para que o pres Lula aprovasse a lei da regulamentação. Isso não é união.
Ninguém é dono de um Movimento Social.
Temos que pensar em somar, multiplicando esforços para a aprovação deste projeto de lei. Pensar em usar o movimento para promover politica é oportunismo. Maktub.

DIRETORIA ESCOLHIDA NA ÉPOCA PARA FORMAR UMA ASSOCIAÇÃO(2007): Alicia Moreno; Sergio Bandeira; DJ Sandra Gal; Mr. Funky Santos; Ana Paula; DJ Tony di Carlo; DJ Marcinho FestaPloc; DJ Luciano Jacaré; DJ Batata; Paulão Special Time; DJ Áurea; DJ Alexandre Pop Rio; DJ Adesman; DJ Marcelo Lyrio; DJ Claysoul; DJ Sergio Marques; DJ Bosco; DJ Pierre; DJ Alex Ferreira; DJ Celso Badauê; DJ Marcos Guedes;DJ LIO; DJ Corello; DJ Marcio Marques; DJ Fernando Dias e DJ Sir Dema.

Atualmente a nossa postura é de continuar o trabalho da ADJ-RJ em prol dos DJs e da SANÇÃO do projeto de lei nº 3265/2012, NÃO INTERESSA GUERRAS,POIS O PROPÓSITO É REGULAMENTAR A CATEGORIA.

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